(24.02.10)

COMUNICANDO: Categoria para apresentar artigos sobre carreira, geração Y, mercado de trabalho, perfil profissional, entre outros. Estes artigos poderão ser tanto de nossa autoria quanto de outros profissionais e/ou sites.

Até pouco tempo atrás era muito comum conhecer pessoas que trabalharam por toda a vida em uma mesma empresa. Provavelmente os seus pais, seus tios e seus avós fazem parte deste perfil: começaram a trabalhar cedo, com carteira assinada, e passaram pelo menos 15 anos nessa empresa, antes de mudar de emprego. E se mudaram, foi por uma oportunidade melhor, em que ficaram pelos anos restantes até a aposentadoria. Então se você estiver trabalhando há um ano ou dois, e resolver pedir demissão por uma chance de progredir na carreira em outra empresa, com certeza vai ouvir deles: "Não faça isso, vai sujar a carteira!".

Conforme o mercado se altera e recebe novos profissionais, conceitos como esse de "sujar a carteira" vão perdendo o sentido. Hoje, ter um número maior de empregadores na carteira de trabalho, por períodos de tempo mais curto, já não é visto de forma tão negativa por profissionais de Recursos Humanos e recrutadores. Claro, desde que você possa mostrar que essas mudanças foram feitas de forma racional, aproveitando oportunidades de crescimento e com o objetivo de beneficiar a sua carreira. Alguém que muda de emprego de seis em seis meses sem justificativas sólidas continua agindo errado.

Pedir demissão de um emprego quando ele não te oferece chances de evoluir, aprender e crescer é um direito de qualquer profissional. É recompensador construir uma história dentro de uma empresa e ver os resultados do seu trabalho a médio e longo prazo, mas para isso, os profissionais da geração Y precisam encontrar uma organização em que se sintam realizados profissionalmente, motivados e valorizados.

Nossa carreira é feita de escolhas. Da mesma forma que uma empresa pode optar por desligar um profissional que não apresenta o rendimento esperado, os profissionais também podem (e devem) avaliar se a empresa atinge as suas as expectativas, e optar por desligar-se dela. E você não precisa sair de um trabalho necessariamente para começar outro. Um curso em período integral, mas que irá acrescentar muito à sua formação; uma experiência internacional; a necessidade de um tempo livre para autoconhecimento e planejamento de novos objetivos; o sonho de ser trainee, que exige preparo e dedicação aos processos... Quem deve definir as prioridades na sua carreira e avaliar o melhor momento para cada atitude é você.

Alguém já passou por um momento de escolha determinante para a carreira? Ou enfrentou dificuldades por ter experiências de trabalho mais curtas? Comente, o objetivo é debater o tema!

Texto de Carol Weiss

3 comentários

  1. Lizandra // 25 de fevereiro de 2010 às 12:49  

    Oi meninas!!! Muito bom o blog, super completo. Adorei. Parabéns!
    Sempre que der vou acompanhar. Bjo para todas. Espero vê-las em breve.

  2. Mari // 26 de fevereiro de 2010 às 10:22  

    Pois é, eu me encaixo bem nesse post.. ;) Você escreveu ele pra mim, né, Carol, pode confessar! Haha ;)

  3. Dayene // 5 de março de 2010 às 15:37  

    Também senti isso, hein, Mari? Gostaria de parabenizá-las pelo blog por ser completo, organizado, cativante e de extremo bom gosto. E não sei se era mesmo pra responder à pergunta do post, mas sim, a escolha determinante para a carreira foi largar um bom estágio para fazer intercâmbio, o que foi bem visto até mesmo pelos meus chefes e colegas de trabalho. Mude sem medo de ser feliz!