(30.11.10)

COMPARTILHANDO: Categoria para compartilhar experiências de jovens profissionais, como participação em processos seletivos, comportamento no ambiente de trabalho, comentários sobre entrevistas de emprego, etc. As experiências poderão ser relatadas através de pseudônimos para não expor os protagonistas das histórias. Neste caso, nossos personagens serão sempre o João e a Maria. :)


Pessoal, recebemos mais um Compartilhando comentando resultados positivos de um leitor que não quis ser identificado, e vamos reproduzí-lo na íntegra aqui.

Como já dissemos anteriormente, percebemos que esta é uma seção do "Quem quer ser trainee?" que interessa bastante a todos os candidatos, portanto continuamos contando com a participação de vocês. Essa troca de experiências é muito válida, para que possamos todos aprender com o erro e os acertos dos outros.

Agora sim, o texto do nosso "João":

"Hoje vou compartilhar a experiência de passar em uma dinâmica de grupo e entrevista (agora estou caminhando para a última etapa, o painel).

Ao contrário de muitos, eu tentei vários processos e não passava das provas on-line. Isso se deve talvez a minha formação em Humanas. Mas depois de muito esforço e estudo (sim, tive que revisar questões como arranjo, combinação, entre outros), finalmente passei para etapa da DG.

Inicialmente fiquei eufórico com a resposta, para mim foi uma vitória chegar nesta etapa. Mas me “bateu um frio” (Como seria a DG? Nossa, e agora, eu nunca fiz uma, o que devo fazer?). A solução encontrada foi relaxar e “ser eu mesmo”. A dinâmica começou logo cedo com a apresentação da empresa (fiquei ainda mais apaixonado), uma apresentação pessoal (diria que 90% dos candidatos eram engenheiros, o que me deixou com mais medo) e depois a DG, que era uma mesa de negociação.

Fomos divididos em 4 equipes e a cada rodada um membro representaria a equipe na negociação. Eu achei essa dinâmica fantástica, porque todos tiveram oportunidade de se apresentar e trabalhar em equipe. Após a DG nossos avaliadores saíram da sala para selecionar e voltaram com os nomes para a entrevista (que aconteceria a tarde, o que eu achei maravilhoso).

Eu diria que fiquei com um sentimento totalmente de medo e euforia: medo por não ter idéia de como seria uma entrevista em um processo de trainee (nunca tinha passado da prova on-line e em um mesmo dia me “desvirginei” de duas etapas); euforia porque realmente quero entrar nesta empresa, me identifiquei muito com ela e vi que teria espaço para crescimento.

Sem saber o que era uma entrevista resolvi não mudar a estratégia: ser eu mesmo de forma mais natural possível. Eles perguntaram de tudo: da minha vida pessoal a alguns detalhes do currículo, chegando ao ponto de até apontarem meu desempenho na prova de lógica. Não foi uma entrevista formal, mas um bate-papo tranqüilo.

Sai de lá muito feliz por ter conseguido ir tão longe. Mas após isso veio o martírio de esperar a resposta por cerca de 2 semanas. Nesse meio tempo tive todos os sintomas dos candidatos a trainee (síndrome do F5, síndrome da entrevista e medo de ter me apaixonado ainda mais pela empresa e agora receber uma “bota”).

A resposta veio dentro do prazo previsto e, graças a Deus, consegui chegar ao final. Este é o único processo que cheguei até a etapa final, mas acredito que estou muito animado não apenas por isso, mas por ter me identificado profundamente com a empresa (pesquisei com funcionários, site e nosso amado Google). Acho até que consegui ir tão longe por esse motivo também.

O que aprendi com esse processo e quero compartilhar com todos é:

1 – Você pode ir longe em um processo se realmente quer fazer parte da empresa e se identifica com ela (parece frase de caminhão, mas é a mais pura verdade);
2 – Seja você mesmo, se você não confia no seu taco, como pode se garantir como bom profissional? (mas lembre-se sempre da humildade);
3 – Ok, engenheiros dominam em quantidade os trainees (queridos amigos de exatas, nada contra vocês, viu!), mas há sempre espaço para todas as áreas;
4 – Se você não passou em alguma etapa, faça uma auto-análise. Garanto que isso pode render resultados positivos.

Abraços a todos!"

Nós do "Quem quer ser trainee?" agradecemos a participação do "João" aqui no blog e esperamos que outros leitores nos enviem suas histórias!

* E você, já teve uma experiência parecida? Se quiser que sua experiência apareça no "Quem quer ser trainee?", anonimamente ou não, nos envie um e-mail: quemquersertrainee@gmail.com.

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(12.11.10) 
Inscrições pelo link: http://www.dreves.com.br/gol

O Programa

Se você possui interesse em conhecer a realidade de uma grande companhia aérea e se especializar em gestão de aeroportos, participe de nosso Programa Trainee - Aeroportos. O programa terá duração de 1 ano e terá início em Janeiro de 2011, sendo que os trainees participarão de uma formação específica de treinamento e capacitação com duração de três meses envolvendo gestão de projetos e de pessoas, bem como imersão nas áreas de negócio e job rotation nos aeroportos com operação GOL (âmbito nacional e internacional).

Pré-requisitos

- Graduação concluída entre dezembro de 2008 e dezembro de 2010 nos cursos: Administração de Empresas, Aviação Civil, Economia, Engenharia, Marketing, Relações Internacionais, Relações Públicas e Turismo;
- Inglês Avançado;
- Amplo conhecimento do Pacote Office;
- Disponibilidade para se deslocar/residir em outras cidades;
- A alocação final será estabelecida posteriormente de acordo com o perfil e oportunidades presentes na empresa.

Salários e Benefícios

- Salário não informado;
- Participação nos resultados;
- Benefício viagem;
- Vale-refeição;
- Vale-transporte ou ônibus fretado da empresa;
- Parceria em Assistência Médica (opcional);
- Parceria em Assistência Odontológica (opcional).

Etapas do Processo

- Inscrições Online;
- Triagem de currículos;
- Testes Online de Raciocínio Lógico e Inglês;
- Dinâmica de Grupo;
- Painel de Negócios;
- Entrevista final - presencial.

** A etapa de Dinâmica de Grupo será realizada em São Paulo e em outras capitais de acordo com a quantidade de inscritos. A GOL se responsabilizará com os custos de transporte apenas nas fases finais do processo (painel e entrevista final). Todos os candidatos receberão feedback sobre o resultado do processo seletivo.

Perfil da Empresa

Em menos de dez anos, a GOL aumentou sua frota de 6 para 115 aeronaves, resultando uma das empresas aéreas low-cost, low-fare que mais cresce no mundo: hoje, são cerca de 860 voos diários para mais de 60 destinos no Brasil e na América Latina e Caribe, além de mais de 30 parcerias com empresas aéreas estrangeiras.

A Companhia opera uma frota jovem e moderna de Boeing 737 Next Generation, as aeronaves mais seguras e confortáveis da classe. Nossa estratégia é manter uma estrutura de baixo custo e alta qualidade no atendimento ao cliente.

Sempre empenhada em buscar soluções inovadoras por meio do uso de altas tecnologias, a Companhia - com as marcas GOL, VARIG, GOLLOG, SMILES e VOE FÁCIL - oferece aos clientes facilidade de compra, ampla oferta de serviços complementares e a melhor relação custo-benefício do mercado.

Fonte: http://www.voegol.com.br

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(11.11.10)

COMPARTILHANDO: Categoria para compartilhar experiências de jovens profissionais, como participação em processos seletivos, comportamento no ambiente de trabalho, comentários sobre entrevistas de emprego, etc. As experiências poderão ser relatadas através de pseudônimos para não expor os protagonistas das histórias. Neste caso, nossos personagens serão sempre o João e a Maria. :)

Pessoal, recebemos um Compartilhando muito especial, da leitora Isis Vega, que traz um contraponto interessante ao último Comunicando, e vamos reproduzí-lo na íntegra aqui. Gostaríamos de aproveitar e pedir para que vocês se animem e continuem (ou comecem, para os que ainda não o fizeram) enviando suas experiências em dinâmicas, entrevistas e processos seletivos em geral para nosso email, para publicarmos aqui no blog.

Percebemos pelos comentários e número de acessos que esta é uma seção do "Quem quer ser trainee?" que interessa bastante a todos os candidatos, pois é possível aprender muito com os erros e acertos dos outros. Contamos com a participação de vocês. A equipe do "Quem quer ser trainee?" - e todos os leitores do blog - agradecem!

Agora sim, vamos ao email da Isis:

"Boa tarde meninas.

Sou uma leitora assídua do blog de vocês e vi que os últimos depoimentos e posts são sobre NÃO passar nos processos de trainee. Hoje vim compartilhar minha experiência de PASSAR em um trainee.

Assim como a última Maria, eu sempre ia a milhões de dinâmicas e era sempre não, não, não e mais não. Como aquilo era muito importante para mim, eu ficava sempre muito nervosa (sou péssima para falar em público) e me sentia diminuída pela formação, experiências, viagens e afins dos outros candidatos, pois moro numa cidade de interior e não tive as oportunidades e experiências como o pessoal da capital de São Paulo costuma ter, de estagiar em grandes empresas e fazer boas faculdades.

Eu já estava bem desanimada, sem vontade até de fazer as novas provas online que chegavam, pois sempre pensava: "para que vou perder meu tempo fazendo se só chego até as dinânicas e mais nada?". Em uma dada semana chegaram seguidos 3 agendamentos de etapas presenciais: duas dinâmicas e um teste presencial de lógica para vaga de Atendimento em uma outra empresa. Marquei todos em sequência pois ficaria na casa de um tio em São Paulo, o que facilitaria em transporte, tempo e dinheiro.

No primeiro dia, uma dinâmica: o feedback foi dado na mesma hora. Adivinhem? Não tinha o perfil da empresa. Voltei para a casa do meu tio decepcionada, pois esse processo era muito importante, já que me possibilitaria ficar o mais próximo possível da minha cidade. Mas tudo bem, prossegui.

No dia seguinte de manhã, o teste de lógica. Novamente, um não! Por 0,5 ponto não cheguei à nota de corte estabelecida por eles (apesar de ainda martelar na minha cabeça a certeza de que a questão que me disseram estar errada estava certa).

Depois disso, achando ter sido enganada e injustiçada, além da tristeza da dinâmica anterior, fiquei meio irritada, e ainda mais desanimada. Mesmo assim, fui à última dinâmica, agendada para a tarde. A situação era péssima. Depois de tudo que tinha passado naqueles dois dias pensei que só poderia me dar mal, afinal estava desanimada e cansada.

Pela primeira vez não estava nervosa, e apesar de ter achado que tinha o perfil da empresa agi com um pouco menos de empenho, imagino que por causa do desânimo. Participei normalmente e saí de lá sem a menor expectativa, esperando que tudo fosse acontecer como sempre e que eu ia receber mais um não. Mas para minha surpresa, algumas semanas depois recebi o e-mail do RH me avisando que havia passado para a etapa de painel... Foi uma grande alegria e uma grande surpresa pois tinha passado na minha primeira dinâmica.

Aquilo foi uma injeção de ânimo para mim. Foi a comprovação de que, sim, eu era capaz, e a negativa não era uma regra na minha vida. Fiz o homework proposto por eles com todo empenho, e fui apresentar. Como já disse antes, não me dou muito bem com apresentações em público, e no painel o nível dos candidatos é muito mais alto que nas dinâmicas. Enfim, após as apresentações mais uma dinâmica em grupo. Ali senti que havia me destacado, mas tudo sempre é uma dúvida em nossas cabeças. Após a avaliação dos gestores e do RH, foram nos comunicar sobre o feedback. Um a um foram sendo chamados e dispensados, para finalmente avisarem aos 6 restantes que haviam sido aprovados. Mais uma realização e mais uma etapa. Estava orgulhosa de mim. No mesmo dia, entrevista individual com os gestores e um teste de lógica. Na entrevista fui muito bem pois os gestores me deixaram muito à vontade. E depois o teste. O cansaço não me deixava mais raciocinar, as figuras se embaralhavam. Mas me esforcei ao máximo.

Uma semana depois uma ligação! Havia passado para a próxima e derradeira etapa. A entrevista com o diretor. A entrevista durou em torno de 30 minutos. Ele foi muito duro e me deixou bem nervosa. Me senti insegura e dei algumas gaguejadas. Saí de lá pensando: "cheguei tão longe para morrer na praia agora. Deveria ter sido mais firme ao falar, me mostrado mais". Mas tinha feito o meu melhor. Desencanei de pensar nisso e não criei muitas expectativas para não me decepcionar depois.

Na manhã do aniversário do meu pai, toca o telefone. Imaginei: mais alguém ligando para dar os parabéns, é claro. De repente ele entra no meu quarto com o telefone na mão e diz: "para você, da empresa". Nossa... fiquei paralisada. Não havia mais etapas, era SIM ou NÃO. Quando atendi ela disse: "Olá Isis, tenho uma boa notícia pra te dar, você passou no processo. Vou te mandar o um e-mail com os documentos necessário para admissão!" ADMISSÃOOO!!! Eu não posso nem descrever a sensação que senti. De realização, de orgulho, de ver que eu era capaz. É maravilhoso.

Me estendi bastaaante no texto, mas no final das contas o que eu queria mostrar é que tudo depende do momento, da empresa, do perfil e de sorte! Não adianta dizer que não, que só depende de nós. Depende também dos outros, de identificação e simpatia dos recrutadores conosco, e sim de MUITA sorte.

Então a dica é não desistir, porque quando menos se esperar, pode sim acontecer. Imagine que eu nunca havia passado nem em dinâmicas e passei em um processo inteiro, direto. Acho que até quando puderem tentar, tentem sim! Às vezes a sua vaga só está esperando você chegar. E claro, continuem procurando empregos "normais". Ser trainee realmente não é tudo. Mas desistir, NUNCA.

Obrigada pela atenção.
Abraços,
Isis."

Nós do "Quem quer ser trainee?" agradecemos a participação da Isis aqui no blog e esperamos que outros leitores nos enviem suas histórias!

* E você, já teve uma experiência parecida? Foi aprovado em um Programa de Trainee? Se quiser que sua experiência apareça no "Quem quer ser trainee?", anonimamente ou não, nos envie um e-mail: quemquersertrainee@gmail.com.

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(04.11.10) 


Olá, pessoal! Depois do sumiço, hoje resolvi fazer um post um pouco descontraído (e bem sincero) para conversar com vocês sobre algo que tem me deixado de cabelo em pé: e se as expectativas não forem alcançadas?

Para quem não sabe, no início deste ano tomei a decisão de me focar completamente nos programas de trainee. Pedi demissão do meu emprego e entrei de cabeça na busca por uma vaga na empresa dos sonhos. Tentei me aprimorar, me conhecer melhor, busquei cursos, conversei com experts no tema, etc. Em resumo: criei um objetivo claro e há 8 meses tenho corrido atrás dele. Mas, com o mês de Novembro começando, é praticamente impossível não pensar: e se não der certo?

A verdade é que este é um pensamento assustador para qualquer pessoa que esteja focada na busca por uma vaga de trainee. Cogitar a ideia de ingressar no mercado de trabalho com um cargo diferente deste (o de trainee) é proibido, justamente para que não haja um colapso emocional ou uma perda de foco. Mas depois de tantas negativas temos que nos preparar para voltar à realidade - e ao "mundo das pessoas normais".

Até este momento, já levei a tão temida "bota" de todas as minhas empresas (mais) favoritas. Em algumas cheguei até a dinâmica, a entrevista, o painel. Em outras nem da triagem passei. Recentemente fui desclassificada do processo da Unilever e, por ser minha empresa dos sonhos desde que entrei na faculdade, tive uma semana depressiva embaixo das cobertas, tomando sorvete e choramingando o fracasso. E isso é absolutamente normal. Mas, daquele ponto em diante, comecei a encarar a possibilidade de que eu posso não começar o ano de 2011 como trainee.

Eu acho que é neste momento - o de tomar conhecimento de que as coisas podem não ser como esperamos - que uma das principais características procuradas em um trainee vem a tona: a resiliência. É preciso ter muita força, determinação e, ao meu ver, principalmente coragem para começar a se desapegar de um sonho. Não estou dizendo que devemos desistir, muito pelo contrário. Meu objetivo é buscar a minha vaga até que o último processo me envie o e-mail de desclassificação. Mas já começo a me acostumar com a ideia de que, ano que vem, terei uma nova jornada a seguir: a busca por um emprego pelas vias "normais".

Para muitos este pensamento pode soar absurdo. Pode parecer que estou desistindo de um objetivo no meio do caminho. No entanto, enxergo a necessidade de estarmos preparados para todos os resultados possíveis. Podemos, sim, ser contratados como trainees de uma grande empresa. Mas podemos participar de 30 processos no ano e, no fim, descobrir que não fomos feitos para isso. E aí, o que vai ser da nossa vida?

É por isso que acredito que, para quem está na mesma situação que eu (2 anos de formado e sem um carimbo escrito "TRAINEE" na carteira de trabalho), esta é a época para começar a planejar o futuro caso as coisas não se encaminhem conforme o esperado. Preparar um bom currículo, cadastrar seu perfil nos sites das empresas e analisar mensalidades de sites de emprego (como a Catho Online) são algumas das ações que podemos tomar. O importante é que tenhamos alguma coisa encaminhada quando não existirem mais processos nos quais possamos nos inscrever.

E uma coisa que acho fundamental entendermos é que ser trainee não é tudo. Existem muitos jovens insatisfeitos e muita evasão nos programas. A verdade é que nem todos foram feitos para ser trainees, e pular etapas e acelerar o crescimento pode não ser o ideal para todos nós. Às vezes entrar no mercado como Assistente ou Analista nos fará ter muito mais maturidade para, no futuro - próximo, é o que esperamos -, exercemos com sucesso um cargo de liderança.

Texto de Mari Medeiros

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