(10.03.10)
Uma das características mais comentadas sobre a geração Y é a sua dificuldade em respeitar a hierarquia de uma empresa. Alguns autores mais enfáticos dizem que essa dificuldade, na verdade, é a de seguir ordens, ser subordinado a alguém, devido aos mimos recebidos pela geração que os criou (os baby-boomers).
Do meu ponto de vista, isso não é necessáriamente verdade. A geração Y respeita, sim, seus superiores e entende que tem muito o que aprender com eles. A diferença, acredito, está no fato desse respeito ser conquistado.
A geração Y não entra em uma empresa admirando seus gestores pelo simples fato de estarem naquela posição. Eles o respeitam por serem bons no que fazem, por suas iniciativas e ideias, pelo modo como lideram suas equipes, entre tantos outros fatores que caracterizam, realmente, um bom líder. Quando esse respeito existe, a relação se torna muito produtiva. Pois, como já estamos cansados de saber, o trabalho se torna muito mais eficaz quando é feito por uma equipe alinhada e unida. O que talvez a geração Y deveria ter em mente é que mesmo os bons gestores possuem seus defeitos. Às vezes, as características pessoais de um gestor podem não agradar a maioria mas, contanto que suas atitudes profissionais não sejam afetadas por essas características, isso não deve influenciar a equipe e o seu trabalho.
Somadas, nós do "Quem quer ser trainee?" já passamos por todos os tipos de gestores. Dos mais honestos e justos aos mais descontrolados e irredutíveis, do gestor que faz parte da sua família ao gestor estrangeiro que só mantém contato por videoconferência. Todos com suas inúmeras qualidades e defeitos. E aprendemos a lidar com eles, e a absorver o que quer que fosse que tinham para nos ensinar, contrariando o comportamento esteriotipado que foi associado à geração Y.
O importante é lembrar que, na maioria das vezes, essas pessoas conquistaram o seu lugar nas empresas onde estão, e, assim como nós, iniciantes, também tiveram que conviver e aprender diariamente com os seus chefes, gostando deles ou não. A atitude tomada em relação ao gestor, mesmo no início, diz muito sobre como esse profissional se portará quando - se houver a oportunidade - ocupar um cargo similar. O importante é sempre tentar fazer este relacionamento funcionar, contornando os detalhes pessoais e problemas que possam aparecer na trajetória. Às vezes, mesmo com esforços, pode acontecer de simplesmente não dar certo. Mas antes de dar o veredito final, é preciso tentar.
Texto de Tati Abrão
Do meu ponto de vista, isso não é necessáriamente verdade. A geração Y respeita, sim, seus superiores e entende que tem muito o que aprender com eles. A diferença, acredito, está no fato desse respeito ser conquistado.
A geração Y não entra em uma empresa admirando seus gestores pelo simples fato de estarem naquela posição. Eles o respeitam por serem bons no que fazem, por suas iniciativas e ideias, pelo modo como lideram suas equipes, entre tantos outros fatores que caracterizam, realmente, um bom líder. Quando esse respeito existe, a relação se torna muito produtiva. Pois, como já estamos cansados de saber, o trabalho se torna muito mais eficaz quando é feito por uma equipe alinhada e unida. O que talvez a geração Y deveria ter em mente é que mesmo os bons gestores possuem seus defeitos. Às vezes, as características pessoais de um gestor podem não agradar a maioria mas, contanto que suas atitudes profissionais não sejam afetadas por essas características, isso não deve influenciar a equipe e o seu trabalho.
Somadas, nós do "Quem quer ser trainee?" já passamos por todos os tipos de gestores. Dos mais honestos e justos aos mais descontrolados e irredutíveis, do gestor que faz parte da sua família ao gestor estrangeiro que só mantém contato por videoconferência. Todos com suas inúmeras qualidades e defeitos. E aprendemos a lidar com eles, e a absorver o que quer que fosse que tinham para nos ensinar, contrariando o comportamento esteriotipado que foi associado à geração Y.
O importante é lembrar que, na maioria das vezes, essas pessoas conquistaram o seu lugar nas empresas onde estão, e, assim como nós, iniciantes, também tiveram que conviver e aprender diariamente com os seus chefes, gostando deles ou não. A atitude tomada em relação ao gestor, mesmo no início, diz muito sobre como esse profissional se portará quando - se houver a oportunidade - ocupar um cargo similar. O importante é sempre tentar fazer este relacionamento funcionar, contornando os detalhes pessoais e problemas que possam aparecer na trajetória. Às vezes, mesmo com esforços, pode acontecer de simplesmente não dar certo. Mas antes de dar o veredito final, é preciso tentar.
Texto de Tati Abrão
Eu acho que tudo é um aprendizado e pode nos servir de referência, até mesmo os erros dos nossos chefes podem nos ser úteis, nem que seja para sabermos quem não queremos ser no futuro.
Meninas, gostei muito do blog
de vocês. Vou segui-lo.
Beijos