(20.04.10)
COMPARTILHANDO: Categoria para compartilhar experiências de jovens profissionais, como participação em processos seletivos, comportamento no ambiente de trabalho, comentários sobre entrevistas de emprego, etc. As experiências poderão ser relatadas através de pseudônimos para não expor os protagonistas das histórias. Neste caso, nossos personagens serão sempre o João e a Maria. :)
No post de hoje contaremos a história da Maria, que recentemente participou do Programa de Trainees da Coca-Cola FEMSA.
Após a inscrição, Maria recebeu as provas online do processo. Entretanto, assim que terminou, considerou-se desclassificada por ter tido dificuldades na prova de Raciocínio Lógico. Porém, Maria já havia passado por outros processos em que havia sido aprovada mesmo não tendo esperanças, então preferiu aguardar antes de desistir completamente.
Ao ser convocada para o Assessment Center (etapa em que os candidatos foram até sedes da FEMSA para responder um questionário aplicado mundialmente pela empresa), Maria ficou muito feliz e passou a criar grandes expectativas. Logo, enfim, veio a convocação para as dinâmicas de grupo.
A participação de Maria nesta etapa foi considerada, por ela, muito positiva. Foi elogiada por alguns colegas após sua apresentação pessoal e sentiu uma aprovação da responsável pelo RH da empresa que estava aplicando as dinâmicas. Na opinião de Maria, o grupo era muito bom, com pessoas muito qualificadas. Apesar de se sentir um pouco temerosa pela qualidade dos candidatos, Maria despediu-se dos outros aquele dia se sentindo muito confiante.
A aprovação não veio. Maria ainda está no aguardo de um feedback da empresa, mas as convocações para o painel já foram enviadas, portanto ela considera-se desclassificada. O mais difícil para Maria, entretanto, tem sido buscar a compreensão dos motivos que levaram à sua não-convocação.
Essa é uma situação comum aos candidatos de trainee: considerarem-se fortes candidatos e darem suas aprovações como praticamente certas. E essa autoconfiança, especialmente quando em excesso (e a Geração Y é a geração mais autoconfiante que já existiu), é o principal dificultador para o alcance da resiliência dos jovens. O fracasso em uma situação dada como garantida torna o "levantar a poeira e dar a volta por cima" um processo longo em que nos fazemos questionamentos aos quais, nem sempre, encontramos respostas.
Maria acredita ter encontrado algumas das razões pela qual não foi classificada. Entretanto, acredita que um dos principais motivos foi a falta de compatibilidade com o perfil da empresa. Ao tomar conhecimento dos candidatos que foram aprovados de sua dinâmica, reconheceu que não trabalharia em harmonia com aquelas pessoas, portanto a empresa não era o lugar certo para ela. Faltou-lhe um pouco mais de iniciativa e, quem sabe, maior tolerância durante o trabalho em grupo; mas, principalmente, faltou-lhe o sangue FEMSA correndo em suas veias.
* E você? Já passou por alguma situação parecida, em que acreditava que seria aprovado e não foi? Como lidou com a situação, teve facilidade em recuperar a autoconfiança? Comente! Se quiser que sua experiência apareça no "Quem quer ser trainee?", anonimamente ou não, nos envie um e-mail: quemquersertrainee@gmail.com.
COMPARTILHANDO: Categoria para compartilhar experiências de jovens profissionais, como participação em processos seletivos, comportamento no ambiente de trabalho, comentários sobre entrevistas de emprego, etc. As experiências poderão ser relatadas através de pseudônimos para não expor os protagonistas das histórias. Neste caso, nossos personagens serão sempre o João e a Maria. :)
No post de hoje contaremos a história da Maria, que recentemente participou do Programa de Trainees da Coca-Cola FEMSA.
Após a inscrição, Maria recebeu as provas online do processo. Entretanto, assim que terminou, considerou-se desclassificada por ter tido dificuldades na prova de Raciocínio Lógico. Porém, Maria já havia passado por outros processos em que havia sido aprovada mesmo não tendo esperanças, então preferiu aguardar antes de desistir completamente.
Ao ser convocada para o Assessment Center (etapa em que os candidatos foram até sedes da FEMSA para responder um questionário aplicado mundialmente pela empresa), Maria ficou muito feliz e passou a criar grandes expectativas. Logo, enfim, veio a convocação para as dinâmicas de grupo.
A participação de Maria nesta etapa foi considerada, por ela, muito positiva. Foi elogiada por alguns colegas após sua apresentação pessoal e sentiu uma aprovação da responsável pelo RH da empresa que estava aplicando as dinâmicas. Na opinião de Maria, o grupo era muito bom, com pessoas muito qualificadas. Apesar de se sentir um pouco temerosa pela qualidade dos candidatos, Maria despediu-se dos outros aquele dia se sentindo muito confiante.
A aprovação não veio. Maria ainda está no aguardo de um feedback da empresa, mas as convocações para o painel já foram enviadas, portanto ela considera-se desclassificada. O mais difícil para Maria, entretanto, tem sido buscar a compreensão dos motivos que levaram à sua não-convocação.
Essa é uma situação comum aos candidatos de trainee: considerarem-se fortes candidatos e darem suas aprovações como praticamente certas. E essa autoconfiança, especialmente quando em excesso (e a Geração Y é a geração mais autoconfiante que já existiu), é o principal dificultador para o alcance da resiliência dos jovens. O fracasso em uma situação dada como garantida torna o "levantar a poeira e dar a volta por cima" um processo longo em que nos fazemos questionamentos aos quais, nem sempre, encontramos respostas.
Maria acredita ter encontrado algumas das razões pela qual não foi classificada. Entretanto, acredita que um dos principais motivos foi a falta de compatibilidade com o perfil da empresa. Ao tomar conhecimento dos candidatos que foram aprovados de sua dinâmica, reconheceu que não trabalharia em harmonia com aquelas pessoas, portanto a empresa não era o lugar certo para ela. Faltou-lhe um pouco mais de iniciativa e, quem sabe, maior tolerância durante o trabalho em grupo; mas, principalmente, faltou-lhe o sangue FEMSA correndo em suas veias.
* E você? Já passou por alguma situação parecida, em que acreditava que seria aprovado e não foi? Como lidou com a situação, teve facilidade em recuperar a autoconfiança? Comente! Se quiser que sua experiência apareça no "Quem quer ser trainee?", anonimamente ou não, nos envie um e-mail: quemquersertrainee@gmail.com.
Muito bom o post!
também participei das dinâmicas de grupo e achei que tinha ido bem, e teria condições de ser aprovado.
Entretanto, com a demora no envio das convocações, subentendi que estava desclassificado, mesmo sem saber o que fiz de errado.
O post expressa o mesmo sentimento que eu tive.
Minhas palavras são as do Rafael...
Não tive retorno algum da FEMSA em relação ao resultado da dinâmica de grupo e acho que a empresa se equivocou BASTANTE em não dar feedback aos participantes do processo.
Estava presente na dinâmica que a Maria estava e pelo que presenciei ela não foi tão bem o quanto comentou. Sem contar que estava competindo pela vaga de Markenting. É vaga mais concorrida na empresa e o mesmo ocorreu nesta dinâmica. Acredito que para esta vaga na dinâmica haviam candidatos com mais experiência, mais preparados para tal vaga e que fizeram uma apresentação pessoal melhor e do case também.
Fernando,
Da mesma forma que você acredita que a Maria não foi bem na dinâmica, ela poderia ter passado mesmo assim. A verdade é que muitos candidatos acreditam que foram bem e não são aprovados.. E o inverso também ocorre. Às vezes você acha que foi bem e, na realidade, não tem nada a ver com a empresa. E, lembre-se: você não sabe o que a empresa está procurando, portanto não pode afirmar que alguém tenha ido melhor ou pior. A avaliação do que fez de errado só cabe à Maria e à FEMSA, e não aos seus concorrentes.
A intenção do post é meramente mostrar situações comuns em que os candidatos podem acabar confiando demais em si mesmos e acabar desiludidos. É por essa mesma razão que os posts são anônimos, para outras pessoas não criticarem os outros por opiniões pessoais mal formuladas.
Fica a dica: antes de criticar a Maria e falar que ela não era uma boa candidata, preste atenção no que o post se propõe a discutir. Assim você evita ser mal visto pelos seus (futuros e atuais) concorrentes (e mesmo pelas consultorias.. sabemos que recebemos visitas de algumas!). E, outro detalhe: se você ler o post com atenção, pode ver que em nenhum momento Maria afirmou que seria aprovada, ela só estava confiante, além de observar a qualidade dos outros candidatos. E não vejo a Maria afirmando que um ou outro candidato foi pior ou melhor, somente que percebeu que não se sentiria bem trabalhando com as pessoas que soube que foram aprovadas.
Um abraço,
Mari
Olá meninas resolvi aparecer no feriado, hehe
Já passei pela mesma situação da Maria
Ano passado em um processo de uma empresa multinacional da área de produção de alimentos consegui passar pelas provas online que achava ter ido mal e depois fui convocado para uma dinâmica de grupo em São Paulo, acabei criando expectativas e fui todo autoconfiante e otimista.........durante as apresentações pessoais um candidato se destacou em relação aos demais tanto pela experiência (havia morado em 2 países europeus ,EUA e trabalhado no Brasil em uma empresa muito conceituada por mais de 1 ano) como pela maneira natural e espontânea de se comunicar e falar de si .
Depois da dinâmica procurei o rapaz e fui lhe dar os parabéns pela apresentação e acabamos mantendo contato
Eu achava ter ido bem, pois tinha conseguido expor bem minhas idéias e maneira de trabalho em grupo, mas não sentia muita confiança, pois sabia que havia candidatos com mais experiência e mais novos que eu.
3 semanas depois recebi a convocação para a próxima etapa de painel de negócios e comecei a criar expectativas, viajei e participei do painel ,mas infelizmente não foi daquela vez e acabei me decepcionando.
Por orkut perguntei ao “João” se ele havia passado pra a tapa de painel e para minha surpresa não....depois descobri que apenas eu e mais um candidato da minha turma de dinâmica tinham passado para esta fase.......E eu me perguntei como o João, que tinha muito mais experiência que eu e a outra moça ,mais novo e se expressava bem, não passou?
A minha cabeça ficou tentando achar explicações, mas era puro “achismo”, pois nenhum de nós sabia realmente o que a empresa buscava então não podia afirmar que ele foi melhor que eu, e também ninguém pode dizer que faltou a ele experiência ou estar bem preparado, apenas aquela empresa talvez não fosse o local certo para ele trabalhar naquele momento.
Eu não participei desta dinâmica da Coca-Cola FEMSA então não posso comentar em específico, mas em minha opinião cabe mais a própria Maria avaliar se faltou a ela mostrar alguma de suas características marcantes que poderiam tê-la ajudado ou se realmente ela não se encaixa no perfil da empresa neste momento e não iria se adaptar ao emprego como voce também comentou Mari.
Nesse caso aconselho a Maria a não se importar muito com o que os outros concorrentes dizem, pois ela tem suas qualidades (autoconfiança é uma delas, apenas é importante tentar manter a humildade e os pés no chão e evitar se empolgar e criar expectativas em excesso) e vai encontrar uma empresa aonde seu perfil de trabalho vai se encaixar e essas qualidades vão ser reconhecidas e só não desistir; )
Eu sei que para nos da Gen Y e difícil às vezes dar a volta por cima e alcançar a tal da “resiliência”, mas a experiência que a Maria ganhou ao participar desta etapa poderá ser usada em outras dinâmicas de empresas nas quais ela vai se sentir bem trabalhando.
Abraços e bom feriado a todos
Leo
Pessoal,
Infelizmente tivemos que apagar o comentário da "Paula".
O nosso blog é um espaço público onde esperamos que as pessoas respeitem umas às outras. Mas o blog é nosso, o que nos dá o direito de excluir comentários que agridam as pessoas e faltem com o respeito e a educação. Teremos essa mesma atitude se alguém desrespeitar qualquer pessoa nos nossos comentários.
A "Paula" veio aqui agredir gratuitamente uma das nossas blogueiras ao invés de ter uma argumentação civilizada conosco. Portanto, utilizaremos da censura citada por ela, sim. Ao contrário do Fernando, que ao menos teve o cuidado de não citar nomes ou ser mal-educado. É por conta disso que o comentário dele permanece no blog.
Nós do blog sabemos que nunca iremos agradar 100% das pessoas e estamos dispostas a lidar com isso. Entretanto, o Compartilhando é postado anonimamente justamente para situações como essas não ocorrerem. Todos erram, nem todos agradam, mas a experiência de TODO MUNDO é válida para se aprender alguma coisa.
A dica que deixamos para você, "Paula", é a mesma que deixamos para o Fernando: releia o post, avalie o que está sendo discutido e deixe suas impressões pessoais fora da mesa. E reflita a respeito da sua atitude, porque nem na FEMSA nem em outra empresa ela seria considerada profissional.
Um abraço,
Equipe "Quem quer ser trainee?"
Marianne, o que o Fernando quis expor é que podemos errar feio em uma auto-análise. Saímos achando que fomos mal e passamos, e na etapa seguinte, quando estamos crentes que fomos muito bem, na verdade mandamos mal.
Pra mim o mais grave disso tudo é a falta de retorno da empresa. Isso eu não engulo de forma alguma! Recentemente fiz o painel, que era a última fase, da Leader. Em minha opinião fui bem e a análise da concorrência que nos foi pedida, acredito que estava muito clara e consistente. Como disseram que o resultado sairia até terça, e sei de candidatos aprovados que foram contactados nesse mesmo dia, sei que não fui aprovada... Mas qual o motivo da demora no feedback dos não aprovados? Poxa, fomos para a última fase, em que a expectativa é bem maior, tivemos um trabalhão para realizarmos o que foi pedido, e não merecemos nem um retorno na data prometida? A única explicação que consigo pensar é que estamos em stand-by caso alguém desista, seja aprovado em outro processo ou receba uma contraproposta da empresa. Mas aí aquele discurso de perfil perde totalmente o sentido. Se não fui aprovada por não ter o perfil, como de repente vou passar a ter? E tb acho essa avaliação de perfil muito falha. Sempre sou a mais sincera possivel nos processos, e sei de pessoas que fingem estar concorrendo para a vaga dos seus sonhos, nas empresas que amavam desde de criancinhas e qnd conseguem a vaga, ou desistem ou ficam pouco tempo, por estarem buscando outra coisa "melhor". Nesse mesmo processos sei de pessoas assim. Enfim, essa falta de consideração e processos falhos de avaliação me fazem perder totalmente a vontade de continuar tentando trainee, e querer me concentrar no meu negócio, apesar de mais arriscado. Muitas pessoas dizem que é assim mesmo, que tenho que me acostumar, mas sinceramente não consigo. Ainda mais no mundo de hj, em que todos tem voz, deixar qq pessoa que seja sem resposta é inaceitável!
Oi Larissa!
Eu também concordo que o erro mais graves da empresa é a falta de retorno. Eu fiz esse processo da FEMSA (sim, eu sou a Maria, hehehe) e a bota só veio depois que o processo já tinha terminado, uns 2 ou 3 dias depois. Eu acho isso um erro muito grande, as pessoas ficam se prendendo na pequena esperança de passar e às vezes deixam de ir atrás de outras oportunidades por causa disso. Acho muita falta de consideração, especialmente pelo trabalho que temos de ir até outras cidades para participar de etapas presenciais às vezes.
Acho que é normal perdermos a vontade de participar dos processos, eu também já me desanimei muito, mas eu acredito na questão do perfil. E mesmo assim, se não for pelo perfil, acredito que a vaga certa vem na hora certa. Se não foi, não era pra ser, você poderia ser infeliz naquela empresa.. Algo te barrou justamente por aquela oportunidade não ser a mais certa para você. É meio utópico? É, com certeza. Mas pelo menos assim continuo encontrando forças pra continuar tentando.. :)
Obrigada por participar e seja bem-vinda! Espero que participe mais vezes :)
Um abraço,
Mari
Bem, eu fiz um comentário neste post há quase um ano. Cheguei, em 2011, à final da Coca-Cola FEMSA e não passei. Continuo na luta, mas o que dói, sem dúvida, é chegar às finais e não passar. Eu mesma, já fui para quatro finais e é tão dificil morrer na praia. Bem, tento reerguer a cabeça, mas admito que não é fácil!
Abraço,
Liana